URGENTE: Óleo que vazou no mar do RS pode chegar a Santa Catarina?

óleo no rs

A chance de parte dos cerca de 3 mil litros de petróleo que vazaram no mar no Litoral Norte do Rio Grande Sul na quarta-feira à noite chegarem ao litoral de Santa Catarina é remota. A informação é do comandante do 1º Batalhão do Comando Ambiental da Brigada Militar de Porto Alegre, major Rodrigo Gonçalves dos Santos.

Apesar da extensão do vazamento ainda ser investigada pelas autoridades locais, Santos antecipou que a Transpetro, empresa responsável pela estrutura onde ocorreu o acidente, informou, através da assessoria de imprensa, que teriam vazado entre 2,5 mil e 3 mil litros de óleo no mar próximo às praias de Tramandaí e Imbé.




_ Não acredito que vai chegar aí (em Santa Catarina). Para isso acontecer teria que ter ocorrido um vazamento muito superior ao que foi e ainda ter a influência de um conjunto de fatores, como vento forte na direção do Estado. É uma distância muito grande entre os dois pontos. Para não falar que é impossível, digo que é remota essa possibilidade _ esclarece.

O major ressalta que a situação no Rio Grande do Sul está controlada, e os riscos de o óleo chegar às praia gaúchas também são pequenos. Santos explica, ainda, que o resíduo que vazou não é petróleo bruto, mas sim um derivado menos viscoso, que,por isso, se alastrou tão rápido. A viscosidade do óleo também explica o tamanho da mancha:

_ O que nos parece é que é uma mancha grande, porém fina. Temos que monitorar a capacidade de diluição do resíduo para agir.

:: Equipes estudam como limpar o mar

Por ser menos denso que o petróleo bruto, o óleo que vazou no litoral gaúcho deve dar mais trabalho para ser retirado. Segundo Santos, caso o resíduo fosse mais denso, as barreiras de contenção conseguiriam frear o avanço do petróleo e, assim, a empresa poderia retirar a substância do mar. Já neste caso, como o material está diluído, as equipes ambientais estudam outras maneiras de minimizar os estragos.




_ Apesar do óleo viscoso ser mais danoso, a retirada dele é mais fácil. Agora é o momento de monitorar, mas já estudamos se será possível misturar elementos químicos ao óleo para neutralizá-lo e também para que a densidade aumente e facilite a remoção_ explica o major.

Fonte: dc.clicrbs.com.br

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