Pele: Perigos que vem com o sol!

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Aumenta número de casos de câncer de pele em Santa Catarina
Estado aparece nas primeiras posições do ranking nacional, o que acende alerta para cuidados ao curtir o sol

Ainda garoto, Luiz Ekke Moukarzel ia muito à praia em Florianópolis e não tomava qualquer tipo de cuidado. Naquela época, não havia muita divulgação sobre os riscos do câncer de pele. Agora, aos 61 anos, sente os efeitos cumulativos do sol e já teve que fazer a retirada de manchas que representavam o início da doença.
Casos como o de Moukarzel são mais comuns a cada ano. Mesmo com mais informações e campanhas de conscientização, a taxa de incidência da doença cresce de forma significativa, principalmente em Santa Catarina, que aparece nas primeiras posições do ranking nacional. Os fatores para a incidência no Estado estão na descendência europeia, que resultou em pele muito clara, e na cultura de ir à praia.

Daniel Holthausen Nunes, presidente da regional catarinense da Sociedade Brasileira de Dermatologia, afirma que, como os homens costumam ser mais expostos constantemente ao sol, caso de agricultores e pescadores, a incidência é bem maior.

— A taxa de detecção cresceu 20% nos últimos 10 anos no Estado. O grande problema do câncer de pele é que, como a lesão é mais visível, o diagnóstico é precoce, então a chance de complicação é menor, por isso as pessoas se preocupam menos. Mas câncer é câncer e, se demorar, pode precisar de procedimento que deixa cicatriz ou mutilação – diz Nunes.

Embora os tumores costumem aparecer após os 40 anos, eles geralmente são resultado da exposição crônica ao sol ou daquela queimadura de anos atrás:

— O sol é bonzinho, demora um tempo para mostrar os efeitos. Então, aquela queimadura que você teve na infância vai aparecer lá depois dos 40. Por isso é fundamental os cuidados desde criança – explica Márcia Purceli, consultora em dermatologia do programa Bem Estar, da Rede Globo.

Para evitar a doença, o mais importante é priorizar a fotoproteção e usar protetor solar toda vez que sair ao ar livre.

— Se não mudarmos a consciência dos adultos sobre fotoproteção, não iremos mudar este cenário — afirma Márcia.

Fonte: Diario CAtarinense
http://diariocatarinense.clicrbs.

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