Mesmo com chuva, manifestantes de pelo menos 12 cidades de Santa Catarina saíram às ruas para protestar nesta quinta-feira (20). Em Florianópolis, já à tarde estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) se reuniram no Campus para confeccionar cartazes. Por volta das 17h, uma multidão já se reunia no Centro da cidade.
Na capital, mais de 46 mil pessoas confirmaram a presença no protesto na página do evento no Facebook. Por volta das 17h, os manifestantes começaram a chegar no Terminal de Integração do Centro (Ticen). Menos de 30 minutos depois, uma multidão já fechava a Avenida Paulo Fontes. Com cartazes, máscaras, bandeiras e mensagens, parte dos manifestantes seguiu para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Já grupos com bandeiras de partidos e movimentos sociais seguem a passeata por outro caminho.
Além de Florianópolis, dezenas de outras cidades catarinenses se reúnem nos Centros das cidades. Em Itajaí, os manifestantes foram às ruas com guarda-chuva e lotaram o Centro da cidade a partir das 17h30. Outras cidades que confirmaram foram Curitibanos, Itajaí, Lages, Abelardo Luz, Blumenau, Florianópolis, Jaraguá do Sul, Rio do Sul, Xanxerê, Bombinhas, Joinville, Criciúma e Pinhalzinho.
No estado, as manifestações contra o aumento na passagem de ônibus, pela melhoria na saúde e educação, fim da violência policial e da corrupção, eficácia nos gastos nas obras da Copa do Mundo, começaram na terça-feira (18). Milhares de manifestantes saíram às ruas de Florianópolis, Balneário Camboriú, Chapecó e Joaçaba.
Na terça (18), as pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles, de entrada e saída da Ilha de Santa Catarina, foram ocupadas. Nas demais cidades, as principais avenidas foram tomadas pela multidão. Todos os protestos, conforme a Polícia Militar, foram pacíficos e nenhuma ocorrência grave foi registrada em nenhuma das cidades.
Outras três cidades catarinenses realizaram protestos na quarta-feira (19). Manifestantes em Canoinhas, na região Norte, e nas cidades de Laguna e Tubarão, no Sul, foram para as ruas, e com faixas e cartazes protestaram sem violência.
Fonte: g1.globo.com/sc
