Anita Garibaldi é reconhecida como heroína pelo povo italiano apesar de ter morrido com apenas 28 anos.
Conta a história que esta mulher viveu pouco tempo porém com muita intensidade, de família de imigrantes lusitanos, ficou órfã de pai muito cedo e já teve nos ombros a responsabilidade de ajudar sua família com a manutenção da casa e aos quatorze anos , por sugestão de sua mãe, se casou com Manuel Duarte de Aguiar cuja união não durou mais que três anos, historiadores dizem que foi abandonada pelo marido que se alistou no exercito imperialista e seguiu sua vida.
Aos dezenove anos conheceu Giusepe Garibaldi, um revolucionário fugido da Itália que tinha ideais de liberdade e justiça, os mesmos que Anita.
Rapidamente se apaixonou por Giusepe Garibaldi e sua causa, e se entregou com tamanha intensidade que não media esforços para lutar por seu ideal e já na batalha de Laguna na Revolução Farroupilha carregava e disparava canhões apesar de seu corpo frágil.
Em 1842, com 21 anos e já com 03 filhos acompanha o marido para lutar com o exercito uruguaio.
Em 1847 aos 26 anos sua paixão pela liberdade e justiça a levaram para a Itália para lutar pela unificação onde permaneceu até morrer em 1849 e se tornar mártir.
Recebeu a honraria de ser chamada como a “Heroína de dois mundos”
Não há como não ficarmos emocionados pela fibra e coragem desta jovem guerreira que seguia seus ideais e seu marido carregando com ela seus filhos pequenos, talvez alguns a chamem de irresponsável por criar seus filhos em meio a batalhas, mas o rastro que deixou fez com que sirva de exemplo para mulheres e homens, de pelo menos três países.
Viveu pouco, mas com muita intensidade e ainda inspira aqueles que têm em ideais e valores de justiça e liberdade.
Valeu Anita Garibaldi, que seu exemplo inspire cada vez seus descendentes e conterrâneos!
